Precisamos falar do eclipse


É chegada a hora de falar do eclipse. Mais uma vez, companheiros, reafirmo o que já venho escrevendo tem um tempo. Os experimentos com a nova e fascinante matemática recém-descoberta da improbabilidade precisam sessar. Pelo menos até termos dados que nos tranquilize quanto aos efeitos de seu uso.

Existem eventos que se sucederam ao eclipse que são muito mais graves e que são desconhecidos por todos. Falarei deles mais adiante. Antes, quero chamar a atenção pela forma misteriosa e aparentemente “gratuita” com que essa matemática obscura chegou até nós e convido todos a refletir sobre a real intenção por trás da ajuda.

Faço um pequeno exercício de memória com vocês ao recordar as circunstâncias da chegada das fórmulas: foi em 26 de maio do ano passado. Eu ainda trabalhava no departamento de Física Teórica da Universidade do Sobral. Na época, falava-se muito de um caso envolvendo um penetra nas aulas que teria fabricado uma bomba para confrontar um professor, vitimando duas pessoas e provocando inúmeros estragos. Entre os mais antigos, ressuscitou o boato da tal da “Equação do Zero“. Segundo eles, os impactos não podiam ter sido resultado de uma bomba caseira, mas de um artefato avançadíssimo, já que nem pólvora a bomba levava.

Algumas testemunhas chegaram a afirmar que a bomba havia sido montada na presença de todos. A maioria se recusa em dar maiores detalhes do caso por uma possível intimidação do Campus, mas é óbvio que os estragos foram além dos divulgados.

O Caminho de Casa


(Esta noite aconteceu uma coisa engraçada: me perdi nas fantasias que eu mesmo escrevo...

Era uma daquelas que se passam no mundo dos sonhos. Confusa, obliqua e que você, parte sabe que está sonhando, e parte não. Só tem certeza mesmo porque, de repente, se vê deitado na cama e percebe ter na memória acontecimentos que nunca aconteceram e que não se lembra de como começaram.

Sempre tive sonhos e pesadelos que renderiam bons Dalis (e bons Gigers). Tinha para todos os gostos e gêneros. Mas eles foram cessando, ou pelo menos parei de me lembrar deles quando acordava. Meus piores pesadelos, no entanto, pouco se parecem com os que fantasio. Acho que não têm o peso dramático para se tornarem interessantes para ser contados. Além de contar com uma narrativa que perturbaria algumas pessoas de algumas orientações religiosas.

O Segredo dos Garotos


Os meninos da rua de baixo chamaram a Tuca, o Dudú e o Jásper para mostrar uma coisa que acharam, depois da aula.

Todo mundo ficou empolgado! Mas os meninos da rua de baixo, além de reconhecidamente mais destemidos, sabiam muito bem guardar segredo. Mais do que isso: sabiam mesmo como provocar a curiosidade de todo mundo.

A notícia foi se espalhando e, até a hora do recreio, não se falava em outra coisa! Até os amaços que a atirada Denise deu no menino (bem) mais velho eram nada perto do assunto do achado dos garotos. Tanto que ela sentiu um tremendo ciúmes de não estar mais no vórtice das fofocas.

Aqueles garotos eram fantásticos! Sempre inventavam coisas novas! Eram inteligentes, unidos e nunca se deixavam abalar por nada! Um deles passou pela Denise e soltou propositalmente um comentário provocativo, como se não fosse para ela: "somos grandes exploradores, isso que somos! Somos os Indiana Jones  de nosso tempo!"

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