Cresci ouvindo lendas sem fundamento sobre músicas com mensagens ocultas. Gastei um incontável número de vinis tentando tocá-los ao contrário e, tirando uma brincadeira ou outra que algum artista se prestava a fazer, tudo o que captava eram sons grotescos que assemelhavam a espirros prolongados que os mais supersticiosos creditavam a vozes de invocação do mal. Mesmo assim, adorávamos todas essas histórias e continuávamos a perseguir a todos esses mitos e a estragar bons vinis.
A história que estou contando, de alguma forma, tem a ver com essas lendas. Mas o credito muito mais à forma com que o ritual foi conduzido do que à música que experimentávamos. Embora ela seja bem sinistra sob certos aspectos. (Até hoje a ouço, embora nunca sem lembrar da história que estou relatando).
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